skip to Main Content
Como Investir Na Previdência Privada?

A previdência privada é um tipo de investimento em que você planeja ter uma renda no futuro ou complementar sua aposentadoria. Mas, você também pode utilizar o dinheiro investido para concretizar um sonho a longo prazo, como viagens, compra de imóveis e abertura de um negócio próprio. No entanto, é comum surgir dúvidas de como investir na previdência privada. Por isso, o Legalmente Simples separou algumas dicas para ajudar a esclarecer.

Primeiramente, é preciso escolher a modalidade: PGBL ou VGBL. A principal diferença entre as duas está nos benefícios fiscais.

O Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) é indicado para quem faz a declaração completa do imposto de renda. O investidor pode deduzir o valor das contribuições da sua base de cálculo do imposto de renda, com limite de 12% da sua renda bruta anual. Desta maneira, poderá reduzir o valor do imposto a pagar ou aumentar sua restituição de IR.

O Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) é recomendado para quem faz a declaração simplificada do imposto de renda ou não faz declaração. Nesse caso, o investidor não pode abater suas aplicações feitas ao longo do ano no imposto de renda.

Após escolher o plano que se encaixa melhor no seu perfil, você terá que optar por duas formas de tributação: tabela progressiva ou tabela regressiva.

Na tabela progressiva, as alíquotas do imposto de renda variam conforme o valor que for resgatado. Essa tabela segue as mesmas alíquotas que são aplicadas no salário (que variam até 27,5%). Então, quanto maior for o valor do resgate, maior será o valor do imposto a ser pago. Essa opção é mais interessante para quem pretende resgatar todo o dinheiro investido de uma só vez.

Na tabela regressiva, o percentual das alíquotas depende do tempo de acúmulo de dinheiro junto à previdência privada. Funciona assim, quanto maior o período que o dinheiro ficar aplicado no plano, menor será a sua alíquota de imposto de renda a ser pago.

Nesse caso, a alíquota começa no valor máximo de 35% para investimentos que são mantidos por menos de 2 anos. A partir daí esse percentual começa a diminuir até atingir 10% para quem deixar o dinheiro aplicado por um período igual ou maior do que 10 anos. Essa opção é a mais interessante para quem pretende receber o valor investido em parcelas mensais.

Após isso, é preciso escolher o fundo que se encaixa exatamente no seu perfil de investidor. Para saber o seu perfil, é importante analisar a sua capacidade e a tolerância para se tomar riscos, bem como o prazo em que se busca obter os retornos para resgatar o dinheiro. Entendendo o seu perfil, você tem maior probabilidade de encontrar o investimento que atenda a sua necessidade.

Back To Top
×Close search
Search