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A Força Das Redes Sociais Na Eleição à Presidência Do Senado

A eleição presidencial brasileira de 2018 foi ditada pela força das redes sociais e a eleição do Senado, que aconteceu dia 1º de fevereiro, não foi diferente. Com o erro de votos nas urnas, 82 votos para 81 senadores, aconteceu a cobrança para que senadores abrissem seus votos e impulsionou Davi Alcolumbre (DEM-AP) a vencer a presidência da Casa.
O acontecimento incomodou o senador Renan Calheiros (MDB-AL), o principal adversário de Alcolumbre e chegou ao ponto de o emedebista abandonar a disputa.

O grupo chamado de “anti-Renan” realizou a movimentação da votação aberta, que se apoiou no constrangimento de parlamentares em declarar apoio a um senador alvo de inquéritos no Supremo e profundamente ligado à imagem da velha política.


O senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) discursa durante sessão marcada por tumultos e impasses que o definiu como presidente do Senado.
Foto: Sergio Lima – 2.fev.2019/AFP

Além de abrir os votos nas redes sociais, os Senadores decidiram exibir as cédulas aos fotógrafos presentes no plenário e também declarar seus votos ao microfone. Mesmo com a punição prevista no Código de Ética, no caso de voto secreto, quem não o fazia, era criticado.


A senadora Kátia Abreu (PDT-TO) entregou flores ao senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) selando a paz entre os dois depois da briga de sexta-feira (1º).
Foto: Thais Arbex – 2.fev.2019/Folhapress

As redes sociais não cobriram somente a votação do novo presidente do Senado, mas também os acontecimentos pontuais que ocorreram dentro da Casa. A senadora Kátia Abreu (PDT-TO) pediu desculpas publicamente para Davi Alcolumbre (DEM-AP) no seu Twitter oficial por ter retirado à força a sua pasta. Ela entregou rosas brancas para Davi no plenário do Senado e publicou “não devolvi a pasta, mas dei flores”.

A discussão nas redes sociais e a defesa das plataformas políticas não é um fenômeno passageiro. Cada político que expõe suas ideias e preferências para quem está on-line acaba criando uma rede de pessoas influenciadas e influenciadores, que concordam ou discordam das mesmas premissas e ideias. O radicalismo das redes servem para a promoção da liberdade de opinião, ao plurarismo e ao debate democrático de ideias.

Saiba mais sobre o Regime Interno do Senado Federal do Brasil clicando aqui.

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